Obesidade Crescente
Quase 60% dos brasileiros estão acima do peso, revela pesquisa do IBGE. Segundo dados, as mulheres estão engordando mais que os homens
Obesidade Crescente
Quase 60% dos brasileiros estão acima do peso, revela pesquisa do IBGE. Segundo dados, as mulheres estão engordando mais que os homens
Mais da metade da população brasileira está acima do peso (56,9 %), revelou uma pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira. Cerca de 82 milhões de pessoas apresentaram o IMC igual ou maior do que 25, estando aí incluídos os obesos. Isso indica uma prevalência maior de excesso de peso no sexo feminino (58,2 %), que no sexo masculino (55,6%). Estes percentuais incluem os portadores de obesidade.
De acordo com o estudo, o excesso de peso aumenta com a idade, de modo mais rápido para os homens, que na faixa de 25 a 29 anos chega a 50,4%. Contudo, nas mulheres, a partir da faixa etária de 35 a 44 anos a prevalência do excesso de peso (63,6%) ultrapassa a dos homens (62,3%), chegando a mais de 70,0% na faixa de 55 a 64 anos. A partir dos 65 anos de idade, observa-se um declínio da prevalência do excesso de peso, tanto no sexo masculino quanto no feminino, sendo mais acentuada nos homens, que na faixa etária de 75 anos e mais corresponde a 45,4% contra 58,3% do sexo feminino. [caption id="attachment_4719" align="alignright" width="300"] Foto: G1.globo.com[/caption] Os dados mostraram ainda que a obesidade acomete um em cada cinco brasileiros de 18 anos ou mais em 2013 (20,8%), sendo que o percentual é mais alto entre as mulheres (24,4% contra 16,8% dos homens). Em dez anos, a obesidade entre mulheres de 20 anos ou mais passou de 14,0% em 2003, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), para 25,2% em 2013, de acordo com a PNS. Entre os homens, o crescimento foi menor, de 9,3% para 17,5%. O acúmulo de gordura abdominal também foi mais frequente no sexo feminino, atingindo 52,1% das mulheres e 21,8% dos homens. O oposto ocorre em relação à pressão arterial, cuja elevação foi mais comum entre os homens (25,3%) que entre as mulheres (19,5%), atingindo 22,3% da população no momento da entrevista.
Uma em cada quatro mulheres de 18 anos ou mais de idade (24,4%) era obesa em 2013, enquanto, entre os homens, o percentual era de 16,8%. Isso significa que essas pessoas tinham índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30, obtido através da divisão do peso pelo quadrado da altura. A obesidade chegou a 32,2% nas mulheres com idade de 55 a 64 anos, contra 23,0% nos homens.
Já o déficit de peso em adultos com 18 ou mais anos foi de 2,5 % (2,1% para homens e 2,8% para mulheres), ficando abaixo do limite de 5,0% esperado em qualquer população para indivíduos constitucionalmente magros. A estratificação da população adulta por grupos de idade indica que a prevalência de déficit de peso só ultrapassa os 5,0% apenas para mulheres com idade entres 18 e 24 anos (6,8%), sendo que para os homens desta faixa etária a prevalência de déficit de peso (4,6 %) é a maior dos grupos de idade, porém não chega a 5,0%. Indicando com isso a não exposição à desnutrição da população adulta, como um todo.
Mais da metade das mulheres tinham a circunferência da cintura aumentada
Enquanto 52,1% das mulheres tinham uma circunferência da cintura maior ou igual a 88 cm, o que caracteriza obesidade abdominal, 21,8% dos homens media 102 cm ou mais nessa parte do corpo. O excesso de gordura abdominal está associado ao risco de doenças cardiometabólicas, como obesidade, diabetes e hipertensão arterial. Com relação à circunferência da cintura aumentada por grupos de idade, observa-se que conforme aumenta a idade ela tende a ficar mais elevada, tanto no sexo feminino quanto no masculino, ultrapassando 70,0% das mulheres acima de 55 anos de idade e a 35,0% no caso dos homens.
Em dez anos, obesidade feminina passa de 14% para 25,2%
Entre 2003 e 2013, a obesidade entre mulheres de 20 anos ou mais de idade passou de 14,0% (de acordo com a POF 2002-2003) para 25,2% (segundo a PNS), um aumento de 11,2 pontos percentuais (p.p.). Entre os homens, houve um menor crescimento, de 9,3% para 17,5%, uma diferença de 8,2 p.p. Em relação ao excesso de peso, também houve um aumento contínuo tanto para os homens (de 42,4% para 57,3%) quanto para as mulheres (de 42,1% para 59,8%). Por outro lado, houve declínio contínuo do déficit de peso, tanto para homens (de 2,8% para 1,9%) quanto para mulheres (de 4,9% para 2,5%). Fonte: Saúde Plena
De acordo com o estudo, o excesso de peso aumenta com a idade, de modo mais rápido para os homens, que na faixa de 25 a 29 anos chega a 50,4%. Contudo, nas mulheres, a partir da faixa etária de 35 a 44 anos a prevalência do excesso de peso (63,6%) ultrapassa a dos homens (62,3%), chegando a mais de 70,0% na faixa de 55 a 64 anos. A partir dos 65 anos de idade, observa-se um declínio da prevalência do excesso de peso, tanto no sexo masculino quanto no feminino, sendo mais acentuada nos homens, que na faixa etária de 75 anos e mais corresponde a 45,4% contra 58,3% do sexo feminino. [caption id="attachment_4719" align="alignright" width="300"] Foto: G1.globo.com[/caption] Os dados mostraram ainda que a obesidade acomete um em cada cinco brasileiros de 18 anos ou mais em 2013 (20,8%), sendo que o percentual é mais alto entre as mulheres (24,4% contra 16,8% dos homens). Em dez anos, a obesidade entre mulheres de 20 anos ou mais passou de 14,0% em 2003, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), para 25,2% em 2013, de acordo com a PNS. Entre os homens, o crescimento foi menor, de 9,3% para 17,5%. O acúmulo de gordura abdominal também foi mais frequente no sexo feminino, atingindo 52,1% das mulheres e 21,8% dos homens. O oposto ocorre em relação à pressão arterial, cuja elevação foi mais comum entre os homens (25,3%) que entre as mulheres (19,5%), atingindo 22,3% da população no momento da entrevista.
Uma em cada quatro mulheres de 18 anos ou mais de idade (24,4%) era obesa em 2013, enquanto, entre os homens, o percentual era de 16,8%. Isso significa que essas pessoas tinham índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30, obtido através da divisão do peso pelo quadrado da altura. A obesidade chegou a 32,2% nas mulheres com idade de 55 a 64 anos, contra 23,0% nos homens.
Já o déficit de peso em adultos com 18 ou mais anos foi de 2,5 % (2,1% para homens e 2,8% para mulheres), ficando abaixo do limite de 5,0% esperado em qualquer população para indivíduos constitucionalmente magros. A estratificação da população adulta por grupos de idade indica que a prevalência de déficit de peso só ultrapassa os 5,0% apenas para mulheres com idade entres 18 e 24 anos (6,8%), sendo que para os homens desta faixa etária a prevalência de déficit de peso (4,6 %) é a maior dos grupos de idade, porém não chega a 5,0%. Indicando com isso a não exposição à desnutrição da população adulta, como um todo.
Mais da metade das mulheres tinham a circunferência da cintura aumentada
Enquanto 52,1% das mulheres tinham uma circunferência da cintura maior ou igual a 88 cm, o que caracteriza obesidade abdominal, 21,8% dos homens media 102 cm ou mais nessa parte do corpo. O excesso de gordura abdominal está associado ao risco de doenças cardiometabólicas, como obesidade, diabetes e hipertensão arterial. Com relação à circunferência da cintura aumentada por grupos de idade, observa-se que conforme aumenta a idade ela tende a ficar mais elevada, tanto no sexo feminino quanto no masculino, ultrapassando 70,0% das mulheres acima de 55 anos de idade e a 35,0% no caso dos homens.
Em dez anos, obesidade feminina passa de 14% para 25,2%
Entre 2003 e 2013, a obesidade entre mulheres de 20 anos ou mais de idade passou de 14,0% (de acordo com a POF 2002-2003) para 25,2% (segundo a PNS), um aumento de 11,2 pontos percentuais (p.p.). Entre os homens, houve um menor crescimento, de 9,3% para 17,5%, uma diferença de 8,2 p.p. Em relação ao excesso de peso, também houve um aumento contínuo tanto para os homens (de 42,4% para 57,3%) quanto para as mulheres (de 42,1% para 59,8%). Por outro lado, houve declínio contínuo do déficit de peso, tanto para homens (de 2,8% para 1,9%) quanto para mulheres (de 4,9% para 2,5%). Fonte: Saúde Plena
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